Quero uma cadeira dessa para mim…
Acadeira modernosa abaixo é chamada de EnergyPod. Nos Estados Unidos, ela é um hit em diversos escritórios. Sua função é propiciar a melhor soneca durante o expediente. Um levantamento recente divulgado pelo Centro de Estudo do Sono, da Universidade Stanford, mostra que a maioria dos americanos dorme menos de sete horas por noite e 20% deles reclamam de sonolência durante o dia. Por isso empresas como Google, Cisco e Procter & Gamble, temendo a perda de produtividade, estão zelando pela soneca de seus funcionários. Confi ra o que atrapalha o bom descanso de cada dia e como resolver o problema.
1. VIAGENS DE NEGÓCIO
As restrições de movimento em voos geram desconforto, estresse e uma noite ruim de sono. O fuso horário piora. Afi nal, o relógio biológico não bate com a hora local. A pessoa pode sentir fadiga, sonolência e ter a capacidade cognitiva diminuída no dia seguinte.
Solução – Viajar menos. Com todas as novas tecnologias disponíveis, dá para reduzir o número de reuniões presenciais. Só viaje quando houver necessidade real de contato olho no olho. Você ainda vai ficar bem com o chefe por causa da economia no orçamento de sua área.
2 . MAUS HÁBITOS
Muitos profi ssionais compensam à noite o trabalho que fi cou para trás no escritório. Péssima ideia. “Quem faz isso e precisa acordar cedo passa a ter uma privação das horas de sono, o que pode virar um problema”, diz o neurologista Luciano Ribeiro Pinto.
Solução – Quebre essa rotina. Pare de levar trabalho para casa e reorganize sua agenda durante o dia, para dar conta do recado. Identifique quais são as tarefas importantes e quais são as urgentes.
3. ESTRESSE
Leva às noites maldormidas – ainda que durma mais de oito horas. A sensação de cansaço e sonolência no dia seguinte persiste.
Solução – Você pode fazer o exame chamado polissonografia, que diagnostica a razão das noites maldormidas. Faça exercícios físicos.
CANTINHO PARA RELAXAR
No Brasil, algumas empresas oferecem salas reservadas para os funcionários descansarem alguns minutos durante o expediente.
GOOGLE.
O centro de desenvolvimento, em Belo Horizonte, dispõe de salas aconchegantes para os funcionários que querem repousar. Lá, há redes e salas restritas, que ficam afastadas do zum-zum-zum dos programadores.
Guia para sobreviver na TI
Visto em: Facebook.
Perigo nos Decibéis
A audição é o primeiro sentido a se estabelecer em nossa formação, sendo um elemento importante para a comunicação. Em nosso país, 60% dos distúrbios de comunicação estão relacionados a deficiências auditivas; sendo que 90% dessas pessoas podem ser ajudadas com tratamento médico, cirúrgico ou com o uso de aparelhos específicos. A exposição a sons intensos é uma das causas mais comuns desse tipo de problema.
Ruídos a partir de 50 decibéis já são capazes de causar danos ao indivíduo, variando de acordo com o tempo de exposição e intensidade. Dor de cabeça, cansaço e elevação da pressão arterial são alguns desses prejuízos. Faixas de sons entre 55 e 65 decibéis podem diminuir o poder de concentração do indivíduo, prejudicando sua produtividade. Setenta decibéis já são capazes de produzir uma gama de efeitos fisiológicos, como o aumento dos níveis de cortisona e colesterol no sangue, diminuição da resistência imunológica e liberação de endorfina – podendo deixar a pessoa, em longo prazo, dependente de tal efeito. Já com a exposição a valores acima deste, os riscos de infarto, infecções e distúrbios mentais aumentam consideravelmente. Um único ruído, de aproximadamente 100 decibéis, é capaz de deixar um indivíduo irreversivelmente surdo.
Um hábito muito comum, principalmente entre jovens, é o uso de players portáteis. Nesses casos, as ondas sonoras penetram diretamente no ouvido, potencializando a possibilidade de causar danos nas células ciliadas externas, presentes na cóclea, localizada no ouvido interno. Em muitas situações, tais lesões se recuperam em até dois dias. Entretanto, dependendo da intensidade e tempo de exposição ao ruído, estas se tornam permanentes.
Zumbidos nos ouvidos são frequentemente associados a pessoas que possuem um histórico significativo de exposição prolongada a altos decibéis, sendo que estas, em 90% dos casos, apresentam algum nível de perda auditiva. Estes são o resultado do disparo contínuo de impulsos nervosos das células danificadas.
Como geralmente essa perda se dá de forma gradual, começando na maioria dos casos pelas frequências agudas, nem sempre a pessoa nota com clareza que já não escuta tão bem como antes. Assim, a incidência de zumbidos é o que, na maioria das vezes, faz com que o paciente procure auxílio médico. A dificuldade em ouvir as outras pessoas é outro fator que pode levar as pessoas a procurarem auxílio.
Evitar ao máximo a exposição a altos ruídos e utilizar protetor auricular quando for inevitável se submeter a sons altos são duas medidas simples de serem incorporadas no dia a dia, e que podem garantir sua integridade auditiva.
Valores de alguns tipos de sons Decibéis
Disparo de arma de fogo 140
Turbina de avião 130
Britadeira 120
iPod no volume máximo 114
Violino 100
Secador de cabelo 90
Trânsito pesado 80
Conversa normal 60
Pingos de chuva 40
Gotejamento de torneira 20
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola